"Protegido do sol tórrido da chana, o guerrilheiro deixa-se cair à sombra compacta das árvores. Fatigado, cai em pesado sono, mas, pouco depois acorda sobressaltado: um raio de sol vence a copa densa do telhado verde do Mayombe e projeta-se lentamente sobre seu rosto, como a mira certeira da arma do inimigo. O homem levanta-se e empreende, mais uma vez, seu caminho tortuoso pela mata desconhecida, cuidando não deixar traços da sua passagem. Pára muitas vezes e decifra com cautela os ruídos da floresta, até que um som familiar lhe chega aos ouvidos: (...) "
Mayombe - Pepetela, 1980
2 comentários:
Então Kamia...?
Já, agora, boa entrada em 2006.
O espírito para os votos, como é que está?
Fique bem. Era mesmo só pra te dar um olá.
Sil...
Passei por aqui. Anda meio fugida... Medo dos tiros? ;-)
Álvaro
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