Quem vem e atravessa o rioJunto à serra do Pilarvê um velho casarioque se estende ate ao marQuem te vê ao vir da ponteés cascata, são-joaninadirigida sobre um monteno meio da neblina.Por ruelas e calçadasda Ribeira até à Fozpor pedras sujas e gastase lampiões tristes e sós.E esse teu ar grave e sériodum rosto e cantariaque nos oculta o mistériodessa luz bela e sombriaVer-te assim abandonadanesse timbre pardacentonesse teu jeito fechadode quem mói um sentimentoE é sempre a primeira vezem cada regresso a casarever-te nessa altivezde milhafre ferido na asaComposição: Carlos Tê / Rui Veloso
quarta-feira, 1 de fevereiro de 2006
Gosto Também De...(8)
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5 comentários:
Espero que, enquanto estivese em Braga, tenhas aproveitado para ver isto tudo.
Na verdade, confesso que conheci mal Braga ( a cidade e pouca coisa mais). Mas vi lá Lugares que não são necessariamente sítios. Não sei se me faço entender...
O Porto foi sempre o meu Lugar preferido em Portugal. E a foz...ai saudades!( Quem diria...)
Espera aí!És o MJM! Mas tu não querias matar-me ou coisa assim? Já me perdoaste?
(Diz que sim, diz que sim!)
Eu? Querer matar-te? Onde é que foste buscar tal ideia, Kamia?
A Foz... aí estive hoje ao cair da tarde, vendo o céu avermelhar-se, tingirem-se as nuvens tocadas pelo rubor do sol poente. Foi bonito. Devia fazer isto mais vezes.
Não tenho nada para te perdoar.
Então e aquilo da caçadeira lá no Tatarana?
"(...)fazer isto mais vezes." e " (...) nada para te perdoar".
Também acho.
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