segunda-feira, 19 de junho de 2006

Cinemania

A Love Song for Bobby Long (de Shainee Gabel, 2004). Título português, Uma Canção de Amor.
Com Jonh Travolta (o Bobby Long do título), no seu melhor papel desde há muito. Scarlett Johansson (Purslane, que em português é o nome da planta Baldroega), a dar provas de que, juntamente com Nataly Portman, é das melhores atrizes da sua geração. E o semi- desconhecido Gabriel Match (Lawson), de quem fiquei com boa impressão.
Os três formam uma "familia" disfuncional, algures em Nova Orleans, a partir do momento em que Purslane chega, tarde de mais, ao enterro da mãe e fica a saber que esta lhe deixou uma casa que terá que dividir com Bobby Long e o seu assitente Lawson. A relação conflituosa entre Purslane e Bobby intensifica na medida exacta do seu interesse romântico por Lawson.
O filme é um tanto quanto pretensioso, mas não faz mal porque não desaponta. A história consegue prender a atenção até ao fim e o elenco é bastante competente. Mas para mim o melhor é a banda sonora ( música original de Nathan Larson) e os cenários. Os sons e os lugares de Nova Orleans (uma terra que eu tenho a certeza de que amaria) despidos de artificios mas ainda assim carregados de poesia.
Diálogo:
Bobby Long: Lawson is not in love with you.
Georgianna: Bobby, I don't think thats any of your damn business.
Bobby Long: I've seen him with a woman that he can't get enough of. A woman that's crawled into every molecule of his being. That consumed his every thought and turned him into a creature of devotion and obsession.(turning to Lawson) I have the scars of that love on my face, have ya told her about that? Have you told her about the difference between true love and a warm bed to pass the time away?
Engraçadas, as pequenas similitudes entre este filme e A Home at The End of The World (de Michael Mayer, 2004). Titulo português, Uma Casa no Fim do Mundo.Baseado no romance homônimo de um autor que eu admiro, o vencedor do Prémio Pulitzer e autor de As Horas, Michael Cunningham.
Também aqui forma-se uma família disfuncional, mas que desta feita forma também um triângulo amoroso: Colin Farrell( mais um Bobby) num desempenho pejado de sensibilidade e contenção dramática). Dallas Roberts (Jonathan), mais conhecido da TV. E Robin Wright Penn (Clare) , excelente atriz, sub-estimada em Hollywood, mas felizmente podemos vê-la de vez em quando em filmaços como este).
Nos finais dos anos 60, Bobby, ainda criança, perde seu idolatrado irmão. Alguns anos depois conhece Jonathan de quem se faz amigo e acaba por ir viver em sua casa depois dos seus pais falecerem. A relação entre Bobby e Jonathan torna-se mais intima chegando a envolverem-se fisicamente. Já nos anos 80, depois de algum tempo sem se verem, Bobby vai ter com Jonathan a Nova Iorque e conhece Clare, amiga/amante de Jonathan, com quem acaba por envolver-se. Os três refugiam-se então numa casa isolada onde pretendem criar juntos o filho que Clare espera.
A força do filme não reside tanto no seu argumento (desconfio que a adaptação - a pesar de feita pelo próprio Cunningham- poderia ter saído melhor) mas nos desempenhos dos actores. Sissy Spacek (sempre excelente) consegue tirar o melhor do trio protagonista, sempre que estes contracenam com ela.
Outro ponto em comum com A Love Song for Bobby Long: execelente banda sonora ( música original de Duncan Sheik).
Diálogo:
Clare (Robin Wrigth Penn): Is there anything you can't do?
Bobby (Colin Farrell): I can't be alone.

4 comentários:

Anónimo disse...

Ola Chissana! Nao me ocorreu nada mais a falta de opções contactar-te pelo teu blogg!Se puderes contactar-me até amanha de manhã seria bom.Manda o teu telele e eu ligo, beijinhos Abraao:vicenre@yahoo.com

Kamia disse...

Olá Abrãao, seja bem-vindo.
Eh, o blog tem um mail, está aí ao lado, mas deixa estar que ninguem repara nele á primeira :)

Anónimo disse...

ola outra vez! de facto nao consigo ver onde esta o teu mail! indo directo ao tema:preciso do teu contacto telefonico para passar a umas pessoas que querem conhecer o teu trabalho para um evento em que cabo verde devera estar representado por um(a) jovem escritor(a)! mais nao posso adiantar, pois é privite e suponho que este seja um open space! assim se te interessar tens o meu contacto noutra msg!
Abraão

Kafé Roceiro disse...

Muito lindo esse filme. Travolta dá um show de interpretação. Maravilha!