quinta-feira, 9 de agosto de 2007

Sei o que Fiz no Verão Passado* IV (Moçambique)

A maravilhosa estância balnear de Bilene. Um colírio para os olhos mas eu ainda preferia ter ido ao Parque Natural ver os leões e os elefantes. Quem sabe noutra viagem...

Escultura no Centro Cultural de Matalana, onde residem e trabalham vários artistas nacionais


Uma partida entre jovens rastas e os "cotas". O jogo parece muito o nosso urî mas como podem ver o "tabuleiro" é diferente, com dezenas de buracos e escavado numa mesa de cimento


O pintor moçambicano, Malangatana, fincado na badjo com jovens criadores da CPLP . Malangatana é residente honorário do Centro Cultural de Matalana. O governo Moçambicano tem uma forte politica de apoio aos artistas nacionais. Um exemplo a seguir por vários países, inclusive os PDMs.





*E aqui termina a série cujo titulo foi inspirado no filme de terror I Know What You Did Last Summer. Excepto que estas viagens não foram terror nenhum, muito pelo contrário. :)

Sei o Que Fiz no Verão Passado III (Santo Antão)

Beco em Ribeira Grande, a vila-vale onde as montanhas e as gentes nos aconchegam

Vale do Paúl. Lá em cima, Santo António das Pombas nos saúda e quem tiver força nas canelas deve subir e maravilhar-se com a vista.

Um dos lugares onde mais gostei de estar em Santo Antão foi na vila de Ponta do Sol, da uqal infelizmente não tenho fotos. Cheguei lá a tempo de ver um espectacular por do sol no caizinho de pedra. Ao charme da vilazinha juntou-se uma enebriante conversa ao jantar com o artista Bento Oliveira. Nunca mais o vi mas quem conversa com Bento uma vez não o esquece jamais.


sexta-feira, 3 de agosto de 2007

Melindres II

A propósito, lia há dias a crónica de Germano Almeida na revista angolana Africa 21 e dei-me conta de que ele e o artista Abrãao Vicente terão lá as suas diferenças mas têm opiniões parecidas no que toca ao tipo de turismo adoptado pelo nosso governo. E pelo teor da crónica de GA parece que também têm ideias similares sobre a Morabeza, esse novo bode expiatório que agora parece ter sido unanimemente aceite como algo entre a ingenuidade e a palermice perante os estrangeiros.
Como dizia no outro dia, eu prefiro continuar com a outra difinição de morabeza: substantivo derivado do adjectivo morabi que significa amável, hospitaleiro, simpático (coisas que não implicam necessariamente passividade e burrice). E é meu ardente desejo que as gentes das ilhas continuem a ser assim e não desconfiados e agressivos como nós citadinos cada vez mais somos.