sexta-feira, 3 de agosto de 2007

Melindres II

A propósito, lia há dias a crónica de Germano Almeida na revista angolana Africa 21 e dei-me conta de que ele e o artista Abrãao Vicente terão lá as suas diferenças mas têm opiniões parecidas no que toca ao tipo de turismo adoptado pelo nosso governo. E pelo teor da crónica de GA parece que também têm ideias similares sobre a Morabeza, esse novo bode expiatório que agora parece ter sido unanimemente aceite como algo entre a ingenuidade e a palermice perante os estrangeiros.
Como dizia no outro dia, eu prefiro continuar com a outra difinição de morabeza: substantivo derivado do adjectivo morabi que significa amável, hospitaleiro, simpático (coisas que não implicam necessariamente passividade e burrice). E é meu ardente desejo que as gentes das ilhas continuem a ser assim e não desconfiados e agressivos como nós citadinos cada vez mais somos.

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