terça-feira, 31 de julho de 2007

Ricardo de férias

Depois da festa de finalistas do jardim infantil (sim, este ano o pestinha vai à escola!) Ricardo partiu para umas merecidas férias. Entre as recomendações que lhe dei tive que acrescentar esta: Vê lá se desta vez não mordes o cão!
Sim, é verdade. Há dois anos atrás quando foi de férias Ricardo, na altura com 3 anos, mordeu o cão lá de casa (Mirc). Portanto ele é, literalmente, o rapazinho que mordeu o cão.

Manutenção

Avisaram-me pelo sopaflaarrobagmailpontocom (escrevo assim para evitar spams) que o blog não aceita comentários. O Blogger é dado a estas maluquices pelo que peço desculpas e a compreensão de quem tem tentado comentar sem sucesso. De lembrar que só pode comentar quem tem conta no blogger, medida tomada quando cheguei à conclusão de que mais ridiculo do que comentários anónimos era responder e por-me a discutir com tais inergúmenos. Bem, há casos piores. Há quem se deite a adivinhar a identidade dos anónimos, chegando a acusar inocentes. :)
Só para dizer que enquanto eu n fizer uma manutenção intensiva ao blog (coisa que ele anda a precisar e que farei durante as férias do mesmo) quem quiser pode comentar no mail do blog, supracitado.

sexta-feira, 27 de julho de 2007

Sei o Que Fiz no Verão Passado II (São Vicente)

Vista da marginal e do Monte Cara, da janela de um prédio


Em Mindelo, a final da Copa do Mundo foi inesquecível. No bar do hotel a assistência era maioritariamente de tropas da NATO a torcer pela França. E eu ali a gritar de alegria com os golos da Itália... (foto horrivel mas era o que tinha a mão)

quinta-feira, 19 de julho de 2007

Ricardito(s)

O meu sobrinho Ricardo, de 5 anos, tem cada uma... Volta e meia ele sai-se com uns ditos que deixa toda a familia a rir-se às gargalhadas. Outro dia eu estava a ver na TV o Filú a anunciar que a Camara ia reunir-se para traçar um plano de acção para a época das chuvas. Não me contive e comentei em voz alta: Só agora?! Depois do que houve no ano passado só agora, que até já podia ter começado a chover, é que a Câmara vai pensar (ainda nem é pôr em acção!) em medidas para não acontecerem os transtornos provocados pela chuva?!
Ricardo é que tem a solução para a coisa: Filú sta mesti leba caquerada, sentenciou ele.

Volta e meia eu pergunto-lhe o que ele quer ser quando for grande. Como é natural com crianças, de cada vez ele me dá uma resposta diferente. Da última vez respondeu-me que quer ser o Homem Aranha.

Então já não queres ser piloto de avião?, pergunto eu.

Resposta: O Homem Aranha também voa e não precisa de avião.


terça-feira, 17 de julho de 2007

Sei o Que Fiz no Verão Passado I (Fogo)

A caminho da corrida de cavalos


Um badju improvisado na quintal di casa di um amigo



Como nostálgica que sou, e enquanto os meus planos de viagem para este verão não se concretizam, vou matando saudades das viagens do ano passado.
Fogo foi, sem dúvida, um dos meus destinos preferidos. Calhou de eu ter ido em plena festa de Nhô S. Filipe, festa bedju.


segunda-feira, 16 de julho de 2007

Antes

Antes do fim de semana, na quinta-feira, fui uma das pessoas que compareceu para manifestar-se contra a actual situação do Palácio da Cultura. Não apenas contra a instalação do guichet da Electra mas contra a inactividade, o abandono a que está votado o Palácio.
Não houve manifestação porque, segundo se disse, o ministro da Cultura ia receber um grupo de cidadãos para se inteirar das suas reinvidicações e posteriormente tomar uma posição.
Da minha parte, espero que se deixe claro que o problema não é apenas a instalação do posto de cobrança da Electra e sim todo o trabalho que os responsáveis pelo espaço não fizeram. Ao que parece, a política vigente era esperar que os cidadãos interessados se ocupassem do espaço. Na minha opinião, independentemente disso, a admisnistração devia ter um programa cultural assegurado, para o caso de cidadãos não se interessarem ou não terem condições de usar o espaço (por exemplo, não puderem suportar os custos do aluguer das salas). Deixar todo o trabalho para os outros ( e ainda por cima não facilitar-lhes o uso) quando se deram ao trabalho de criar o espaço e são pagos para o admnistrar não me parece certo.
O Palácio deverá sim estar aberto à participação da sociedade civil, dos artistas, mas os dirigentes não deverão fugir às suas responsabilidades. Têm a obrigação de elaborar um programa, um calendário cultural para o mesmo, e executá-lo.
Claro que para tal terá que haver dinheiro, dinheiro esse que prontamente dirão que não há. Como sempre acontece quando o assunto é investir na cultura.

O Fim De Semana Foi...

De estreias.
Na sexta, a antestreia do documentário Rua Banana, Cidade Velha, de Mário Benvindo Cabral, no Centro Cultural Português. Um precioso testemunho dos habitantes de Cidade Velha, que se manifestam sobre a candidatura a património mundial da primeira cidade de Cabo Verde.
No sábado, noitada de estreia no Splab, a esplanada-bar no Plateau. Ambiente bem-disposto, simpatia no atendimento e de bónus um show de preparação de cocktails por um profissional estrangeiro. Em acrobacias tipo Tom Cruise no filme Cocktail. Para esticar a noite, mais uma estreia, na novíssima discoteca da capital, Max Club. A aproveitar enquanto ainda não se torna ponto de peregrinação com a pista demasiado lotada para se dançar como deve ser, como outros espaços da capital.


Domingo teve que ser dia de d-tox. Xarope de seiva para limpar o fígado dos resíduos dos vodka-martinis, e Chico Buarque para limpar os tímpanos da música de discoteca consumida.

sexta-feira, 6 de julho de 2007

Aplausos

Apesar de já vir tarde gostaria de deixar registrado o quanto gostei do texto do César Schoffield no A Semana, sobre o estado em que se encontra o Palácio da Cultura. Para além de pôr o dedo na ferida e denunciar uma situação verdadeiramente vergonhosa, Schoffield ainda enfeita o texto com deliciosas tiradas de humor.
Na verdade e infelizmente, situações a pedir denúncia e exposição pública (para ver se quem de direito toma vergonha na cara) abundam. Eu, por exemplo, estou pelos cabelos com o atendimento público que se faz nesta cidade (falo desta cidade porque é aqui que vivo). Já nem falo do atendimento nas repartições públicas porque isso é um clássico que resiste a crónicas de desabafo, formações em atendimento, etecétera e tal.
Fico mais surpreendida é que essa situação persista no atendimento nos serviços privados, nomeadamente no comércio. Toda gente sabe que, quando se tem concorrência, a qualidade da oferta tem que aumentar mas também a do atendimento, certo? Uma ova! A grande maioria dos gerentes e funcionários de casas comerciais, restaurantes e afins teimam em ignorar essa lógica e o que tenho constatado ( e várias pessoas já me manifestaram essa mesma sensação) é que o que acontece na maior parte das vezes é serem tratados nos estabelecimentos comerciais como se estivessem a incomodar quem os atende, como se ao nos darem a mínima atenção estivessem a fazer-nos um grande favor.
A solução óbvia para esse problema seria apostar na formação, sensibilizar os agentes do atendimento público. Mas, tratando-se de estabelecimentos privados, quem vai convencer o proprietário a gastar dinheiro nessa formação? Principalmente quando ele mesmo não a tem e também não sabe lidar com os clientes nem percebe a importância que isso tem.
Um país obcecado com o turismo não pode dar-se ao luxo de ignorar este problema. Mas atenção, o bom atendimento não pode nem deve ser só para o turista.