quinta-feira, 20 de abril de 2006

Hasta

Vou dar umas férias ao SoPaFla. Não sei ainda qual vai ser a duração (pode ser uma semana ou meses) mas...i'll be back!

Gosto Também De...(14)

Bill Murray (aqui em The Life Aquatic with Steve Zissou, de Wes Anderseon)


Era o meu caça-fantasmas favorito. Depois encantei-me com o filme Feitiço do Tempo (1993, de Harold Ramis) muito por culpa dele. Como Bob Harris de Lost In Translation (2003, de Sofia Coppola) conquistou-me de vez. E aquela apatia em Broken Flowers...so touching.

E de...

Aimee Mann - Save Me

You look like... a perfect fit,
For a girl in need... of a tourniquette.
But can you save me?
Come on and save me...
If you could save me,
From the ranks of the freaks,
Who suspect they could never love anyone.

'Cause I can tell... you know what it's like.
A long farewell... of the hunger strike.
But can you save me?
Come on and save me...
If you could save me,
From the ranks of the freaks,
Who suspect they could never love anyone.

It struck me down, a Greyhound,
Like Peter Pan, or Superman,
You have come... to save me.
Come on and save me...
If you could save me,
From the ranks of the freaks,
Who suspect they could never love anyone,
Except the freaks,
Who suspect they could never love anyone,
But the freaks,
Who suspect they could never love anyone.

Come on and save me...
Why don't you save me?
If you could save me,
From the ranks of the freaks,
Who suspect they could never love anyone,
Except the freaks,
Who suspect they could never love anyone,
Except the freaks,
Who could never love anyone.

E de todas as maravilhosas músicas de Aimée Mann.Ouvir aqui.

terça-feira, 18 de abril de 2006

Leituras


Tenho na minha mesa de cabeceira há meses (!) Um Espião Perfeito de John Le Carré mas, vá-se lá saber porque, não consigo pegar nele e lê-lo como deve ser. Há meses que leio duas ou três páginas e depois o abandono para só voltar a ele semanas depois. Isso nunca me aconteceu. Geralmente leio um livro do principio ao fim ( e não me lembro nunca de ter levado meses a ler qualquer livro), mesmo que não esteja a gostar muito, o que não é o caso.
Pois bem, em vez de ler Um Espião Perfeito como deve ser, fui ler - e li em 4/5 dias - Anjos e Demónios de Dan Brown. Comentário: Please!
O livro passou perto de ser algo de interessante mas ficou-se por isso mesmo. O que temos em Anjos e Demónios é a repetição da fórmula já usada em O Código da Vinci ( que, a pesar do hype negativo, eu achei um bom livro dentro de género, entertaining e capaz de prender a atenção). Em O Código da Vinci, Robert Langdon era chamado a Paris para ver um corpo nu coberto de símbolos. Em Anjos e Demónios ele é chamado a Suiça para ver um corpo nu coberto de símbolos. Depois vai para Roma onde o resto de história (leia-se corrridas desenfreadas atrás de pistas e escapes impossíveis da morte certa) desenrola-se. No primeiro livro havia uma francesa, bonita e inteligente, que o acompanhava na aventura. No segundo há uma italiana, bonita e inteligente, que o acompanha na aventura. Havia o Priorado de Sião. Agora há os Illuminati. Em Da Vinci tinhamos um albino fanático a assassinar gente.Em Anjos e Demónios há um arábe fanático a assassinar gente. A "revelação chocante" final no primeiro livro era que Jesus Cristo tinha gerado descendentes. Em Anjos e Demónios o Papa gerou um descendente (mas, atenção, não perdeu a castidade). Está bem.
Mais do mesmo. Só que desta vez Dan Brown estrapolou. Há reviravoltas a mais. Há exageros a mais. Absurdos a mais. Até o mais interessante, que é a reflexão sobre a discussão religião/ciência, torna-se a dada altura repetitiva e cansativa.
Já li, está lido. Agora vou pegar n'Um Espião Perfeito.

segunda-feira, 17 de abril de 2006

Radicalismos

Nesta segunda -feira após Domingo de Páscoa o escritório fervilha em plena discussão religiosa. Alguem leu uma versão da CNN sobre os "novos pecados" da igreja Católica (segundo o qual já haviam sido aprovadas leis nesse sentido) e explodiu de raiva, condenando e até chamando Bento XVI de Hitler. Tentei acalmar os animos dizendo a essa pessoa que eu acabara de ler duas versões diferentes da mesma história, inclusive esta e que não valia a pena reagir tão radicalmente antes de se conhecer os factos a fundo.

Procura-se!

Especialista em Bloguística que me explique para onde foi o meu post sobre Munich, que eu apenas tentava actulizar. Não me lembro de ter clicado nada a dizer delete. Para onde terá ido e mais importante como posso recuperá-lo?
Se aparecer algum expert na matéria, já agora, por favor diga-me como re-configurar o template de modo a voltar a ter o indice e restantes informações da barra lateral cá em cima.Obrigada.

quarta-feira, 12 de abril de 2006

Gamboa 2006


Pretende-se que o Festival de Música da Gambôa deste ano (em Maio) tenha "nova roupagem". Pretende-se que não seja somente um festival de música mas sim um festival cultural (com exposições, feiras de gastronomia, etc e tal).Muito bem, vamos torçer para que resulte e seja algo de proveitoso.
No entanto, os planos de "nova roupagem" falham logo á primeira: notícias dão conta de que Gil Semedo será o cabeça de cartaz. Again?!!
Eu penso que já é altura de darem oportunidade a outros. Está bem que Gil tem aquela pose de pop star, mas vamos lá ser sinceros e admitir que o seu novo cd (Nha Vitória) veio mostrar que ele necessita urgentemente duma viragem na sua carreira. Nha Vitória é francamente fraco e não faz sentido, para um festival que pretende inovar, insistir no repertório dos sucessos passados de Gil.
Se é para continuar nos mesmos moldes, que deixem antes Beto Dias ser cabeça de cartaz. O codê de Tarrafal já mostrou e provou que há muito deixou Gil Semedo a léguas, no que toca a talento e maturidade musical. Mas claro, ele não é tão star como Gil, que se maquilha e prepara os shows detalhadamente...
Outro rumor: a "grande atracção" internacional será Roberta Miranda.
(...)
Espero que seja só isso mesmo, um rumor. A ser verdade, tenham lá paciência...vou ali e já volto.

AMAZING CASTING

Christopher Walken, Jack Nicholson, Joe Pesci e Robert de Niro fizeram castings para o próximo êxito de Hollywood. Vejam aqui. Está fantástico. Eu não saberia quem escolher... :)

terça-feira, 11 de abril de 2006

Lugares

Brokeback Mountain/Crash

Vi os dois filmes no fim de semana passado. São os dois grandes e belos filmes. Decidir qual deles é o melhor é coisa que não intressa aqui e nem eu tenho competência par tal.
Brokeback Mountain é um filme escrito e feito com coragem. Argumentistas, realizador, actores, todos se entregaram corajosamente a algo que sabiam que não ia ser fácil. O filme foi "vendido" como sendo uma história de amor mas Brokeback é também - e não há que ter pudor em dize-lo - uma história de sexo. O sexo, assim como o amor, tem grande importância no vínculo que une Ennis e Jack (Heath Ledger e Jake Gellynhaal, soberbos). Que eles sejam dois homens torna-se, a dada altura, um detalhe.
Ang Lee conseguiu tirar dos seus actores interpretaçõs na medida certa. Havia muito por onde descambar no sentimentalão, mas fugiram disso, e fugiram bem.
A banda sonora também é muito boa e acompanha-nos muito depois do filme acabar.
Depois de ver Brokeback Mountain reforcei a minha ideia de evitar ler e ouvir muito sobre os filmes antes de os ver. Não é que tenha ficado decepcionada (longe disso) ou que estivesse á espera de mais. Mas, certos filmes, é preferível que se os veja sem nenhuma ideia pre-concebida. Em branco.
Paul Haggis, argumentista de Million Dollar Baby e do próximo de Clint Eastwood Flags of Our Fathers , criou uma obra prima. Crash (título português Colisão, sub-título brasileiro No Limite) é um filme mosaico onde várias histórias e personagens se cruzam. Corria-se á partida o risco de, com tantas personagens e histórias entrecruzadas, o espectador perder-se no fio narrativo. Ou mesmo de algumas histórias/personagens ficarem para trás. Mas felizmente isso não acontece.
Em Crash o racismo está em todos os personagens (sejam elas brancas, negras, chinesas ou persas...) mas também a redenção. São personagens extremamente humanas onde, como em todos nós, reside o bem e mal. Com o desenrolar do filme estas personagens como que caminham em direçcões opostas: as que, independentemente dos seus actos, são no fundo ingénuas vão perdendo essa ingenuidade e tornando-se desencantadas. As que desde inicio arrastam consigo o desencanto acabam por enfrentar situações que lhes devolve alguma esperança, alguma fé naquilo e naqueles que o/a rodeiam.
Aflige ver como em Crash aquilo que não é dito (pelos personagens) é tão fatal como o que é dito. E aflige perceber que isso acontece todos os dias aqui, no mundo "real".
Impossivel não ligar Crash a outro grande filme mosaico (um dos meus preferidos) Magnolia de Paul Thomas Anderson. Várias histórias que se entrecruzam, personagens desencantadas e no limite e até o final com o fenómeno da natureza inesperado (está bem que em Magnólia chovem rãs mas, neve em Los Angeles é quase tão inesperado quanto isso).
Quanto a mim, Crash mereceu cada um dos prémios que ganhou, inclusive o Óscar de Melhor Filme. E houvesse um Óscar para melhor elenco esse seria o filme certo para recebe-lo.

domingo, 9 de abril de 2006

Numa tarde na praia de Quebra Canela...



Ouvem -se frases soltas que o vento leva pelo ar:

- E aí galera? Qual é? (o grupinho dos que querem ser brasileiros)
- Shreck, passa bola!
- Strubada, bo ca sé difendi!* (a malta das alcunhas)
- Benfica guentas bem go...**
- Sporting ta da nhos ti tchiga!*** (os homens, que vão deitando olhares gulosos às adolescentes que passam a soltar risinhos).



*Trovoada, tu não sabes defender!
** O Benfica até que os aguentou bem...
*** O Sporting vai dar-vos até dizer chega!

sexta-feira, 7 de abril de 2006

Gosto Também De...(13)


Daquele instante, quando os pássaros param a meio do vôo e ficam suspensos por alguma corrente de ar a olhar cá para baixo. Por vezes ficam ali parados por largos segundos, muito quietos, como se tivessem ficado petrificados. Ou como se estivessem a olhar o movimento cá em baixo e a pensar: ah, se vocês soubessem como é bom voar!


Da minha gatita Fluffy Cotton (algodão fofo), que é maluca e traquinas. Gosto quando ela fica estirada no chão, dua patas para o norte outras duas para o sul, a olhar para mim como se dissesse: isso é que é boa vida!

quinta-feira, 6 de abril de 2006

Desabafos por Mail

Eu adoro Jazz. Mas não conheço Wynton Marsalis.Como sou curiosa, fui espreitar ao google. Fiquei mais curiosa ainda por ouvir a sua música.
É isso, eu tenho plena consciência do mundo de coisas que ainda não descobri e ás vezes isso deixa-me impaciente, triste mesmo. Por saber que não vou ler todos os bons livros, não vou ver todos os belos filmes e nem ouvir todas as musicas geniais. Mas quem alguma vez consegue isso?
Por isso fico triste, mas também entusiasmada, cheia de ânimo perante tanta coisa nova e boa por descobrir. Saber que a vida só será monótona se deixarmos que assim seja.
* Esta escriba já não tem tempo para postar como deve ser, e agora vai buscar bocados de mensagens que mandou por mail só para dar sinal de vida.
So pa fla que a pilha de trabalho já diminuiu, hoje já é quinta e a pesar "dos pesares"...o optimismo mantem-se!

segunda-feira, 3 de abril de 2006

O Fim de Semana Foi:

Teatro - 24 horas na vida de um morto (alunos de curso de teatro do Centro Cultural Português)
Filmes - Munich, Broken Flowers e A History of Violence (Spielberg, Jim Jarmusch e David Cronenberg)
Viagem - Tarrafal (com casal de turistas holandeses)
Segunda-feira, 8 horas: pilha volumosa de cartas e relatórios por traduzir em cima da minha mesa.
Não, não. Estou optimista. Vai ser uma boa semana.