quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Sondagem fechada/Sondagem aberta

Sem surpresas, a sondagem com a política por tema não teve muito feedback. Não sei se por causa do tom humorístico (eu realmente sou uma falhada a nível de humor, nunca consigo fazer ver às pessoas o tom cómico...), por desinteresse pelo tema, ou por medo de algum vigilante online a controlar as respostas.
Wathever!

Nova sondagem é aberta em instantes.

Debate

Estive um tanto out da bloguesfera estes dias e perdi duas discussões interessantes:
A do PedraBika sobre as afirmações cada vez mais desconcertantes e paternalistas de Mário Soares sobre Cabo Verde (que realmente já mercem um Porqué no te callas?) e a do SondiSantiagu acerca do post da Eileen sobre a lingua badiu.
É realmente surpreendente alguem usar o argumento da diferença cultural para dizer que Cabo Verde não é África. Como se todos os países africanos fossem iguais e tivessem exactamente a mesma cultura. Parece que estas pessoas se esquecem que outros países africanos também foram colonizados e que estes, mesmo sem serem desabitados quando os colonizadores chegaram, também sofreram influências europeias, a ponto de muitos deles também serem hoje "europeízados", mantendo simultaneamente muito da sua cultura original.
A essas pessoas pergunto qual das ilhas de Cabo Verde não é Cabo Verde por ter uma cultura diferente? Sim, as ilhas têm a mesma origem mas têm também diferenças culturais entre sí. E então, alguma delas não é Cabo Verde por isso? Pois bem, o mesmo se aplica à relação Cabo Verde/África.
Enfim, esta é uma discussão que nem deveria existir mas, por causa de preconceitos e complexos levianos, aparece gente a ancorar-se naquela de "não somos África nem Europa, somos Cabo Verde".Triste.
Quanto à discussão sobre o post da Eileen, ou melhor, quanto ao post da Eileen... Há dias, assistia a um programa na RTP África onde uma estudiosa explicava a relutância de alguns em assumir o crioulo como lingua (preferindo referir-se-lhe como dialecto). Concordando nós que o crioulo é lingua, o crioulo badiu não pode ser sozinho uma lingua. Creio que aí a Eileen se expressou mal.
Fiquei a perguntar-me se a medida da TACV referia a obrigatoriedade de se usar a variante de Santiago (aí está aquela velha questão para a qual já chamei a atenção aqui neste blog). Creio que cada hospedeiro deveria ser livre ( e provavelmente assim é) de usar a sua variante de crioulo.
Vivi quatro anos em Assomada e quando voltei para Praia claro que trazia na ponta da lingua o sotaque di fora. Pois bem, os meus primeiros meses no liceu foram uma tortura: os meus colegas da cidade fartavam-se de me gozar quando abria a boca para falar. Só para verem que até dentro da mesma ilha existem "questões" com o crioulo.
Outra coisa: eu também não percebo tudo o que se diz em crioulo de Santo Antão, S. Vicente, Fogo, Brava...mas acho que se eu fizesse um esforçozinho poderia aprender mais, como faço com o português, inglês, francês.

Fora de Prazo

O Asemanaonline noticia hoje a denúncia da ADECO sobre um produto que está a ser comercializado fora de prazo em São Vicente.
Na verdade, esta é uma situação comum e não só em S. Vicente. É prática recorrente dos mini e supermercados "esquecerem-se" de recolher das prateleiras produtos cujos prazos estão ultrapassados. Outra modalidade é esperar pela recta final do prazo para colocar os produtos em promoção. Aliás, em Cabo Verde não existem saldos a não ser que: a) a loja esteja para fechar as portas; b) faltem cinco dias para o produto expirar o prazo.
A "tchipeza" é tanta que, supermercados que lucram a bom lucrar, esperam que as maçãs e laranjas estejam passadas, murchas e pisadas para reduzirem o preço das frutas.
Ah, atenção que as lojas das bombas de gasolina também sofrem da síndrome de desantenção no que diz respeito às datas de validade.
Assim fica fácil construir megacentros comerciais.

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Books

Sexta-feira passada (e também esta segunda e terça, parece-me) a Embaixada dos EUA esteve a doar livros do seu acervo. Eu fui até lá ( um armazém na Achada Grande) e no meio das muitas dezenas de caixas consegui um par de livros jeitosos: um sobre técnicas de redação, um livro de mesa com belas fotografias e textos poéticos, um livro de receitas do Mezzo Restaurant (considerado um dos melhores de Londres) que tem umas fotografias inspiradoras e alguma ficção (Mary Higgins Clark, Stephen King...).
A melhor parte - desculpem-me a falta de modéstia but... - é que confirmei que o meu nível de compreensão do inglês está cada vez melhor (tendo já despachado um dos livros de ficção em dois tempos). Também a expressão oral, graças às minhas conversas com o inglês do Palmarejo, tem melhorado consideravelmente. Quem dera que o meu francês estivesse nesse nivel, está a ganhar teias de aranha.
Antes de ler o Crunch Time tinha me deleitado com o negrume da escrita de Italo Svevo. Senilidade é o primeiro livro do autor que leio. Não tenho lido muitos autores italianos na vida. Ele escreveu o livro em 1898, pagando a edição do seu bolso. Na altura, ninguem ligou nenhuma ao livro até James Joyce ter lido as obras de Svevo e percebido o que ali estava. E o que lá estava, entre outras coisas era isso:
"Beijavam-se demoradamente, a cidade a seus pés, muda, morta, como o mar, que lá de cima nada mais era senão uma grande extensão de cor misteriosa, indistinta: e na imobilidade e no silêncio, a cidade, o mar e as colinas pareciam formar um único todo, a mesma matéria moldada e pintada por um artista excêntrico, dividida e cortada por linhas formadas por pontinhos amarelos, as luzes das ruas.
A luz da lua não lhes alterava a cor. Os objectos, cujos contornos se tornavam mais nítidos, não se iluminavam, velavam-se de luz. Pairava sobre eles uma luz branca e imóvel, mas por baixo a cor dormia, entorpecida, fosca, e até no mar, que agora deixava entrever o seu eterno movimento, brincando com os reflexos prateados à sua superfície, a cor se calava, adormecida. "

Das Séries

Rome, série da americana HBO em parceria com a BBC

Fiquei "pendurada" a escassos episódios do final da terceira temporada de Lost (que, a propósito, começou bem, esfriou a partir do quarto episódio e recuperou a qualidade justamente nos ultimos episódios disponíveis). Então resolvi matar saudades da primeira temporada. Mas agora voltei-me para Rome.

Já sabia da série há algum tempo mas, como tinha acontecido com Prison Break no início, não me despertou interesse. Porém, com a pausa em Lost e a falta de novidades, resolvi experimentar.

As conquistas de Júlio César, as intrigas, paixões e traições das personagens que o rodeiam é o mote. Mas César não é o protagonista. Na verdade, a protagonista é a fascinante Roma Antiga. E a dupla Lucius Vorenus/ Titus Pullo.

Claro que os criadores não estiveram com pudores e cada episódio é um festival de mutilações, fornicações, escravizações e outros ões por aí fora. Mas a série até que é boa ( afinal é da HBO, casa dos Sopranos e de Sete Palmos de Terra), tendo mesmo episódios muito bons. E tudo mérito do elenco de actores, quase todos execelentes intérpretes. Mas nenhum tão bom como os dois que eu já referi Vorenus (Kevin MacKidd) e Pullo (Ray Stevenson).

Ah! E há Outras Boas Razões Para Ver a Série: Mark Antony (não percebo porquê que ele é o único a não ter direito aos us no fim do nome, ficando com o nome em inglês), um colírio para os olhos. Assim que encontrar uma foto do actor que o interpreta, semi-nu, prometo postá-la, para felicidade geral da mulherada, e desgosto dos bofes e intelectuais. Rárárá!


O Mundo é Estranho

(E eu estou fascinada com isso, o que também é uma coisa estranha).
O "Porqué no se calla?" do rei Juan Carlos a Hugo Chávez é o hit do momento. A pergunta arrogante virou toque de telemóvel em Espanha, sucesso entre os adolescentes. No Brasil virou inspiração para um movimento político. E experimentem googlear a expressão para ver o resultado.

No Japão, um Spa oferece banhos de cerveja aos seus clientes milionários. Ai, sim?, pensaram os donos de um Spa no Azerbaijão. E trataram de oferecer aos seus clientes banhos de petróleo. Mas parece que nesse caso há razões médicas: os banhos, parece que curam artrite.

Nos EUA, a directora de uma escola proibiu abraços entre os alunos no recinto escolar.Tudo por causa das"filas para abraço" que se criavam e atrasavam os alunso para as aulas e tumultuavam os corredores.

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

O Mundo é Estranho



Estive uns bons minutos a tentar encontrar palavras para comentar isto (cliquem para ler o texto) mas as gargalhadas não me deixavam concentrar-me. Ai, o poder da superstição.

Politiquês

Agora que os big brothers da praça decidiram que não se pode emitir opinião sobre uma matéria sem que se exerça a profissão (ou se tenha doutorado) na área da respectiva matéria, vou fingir que não me estou a marimbar para eles e, antes de emitir a minha opinião sobre o assunto, deixo uma questão para os doutos (que provavelmente ficará sem resposta):
Quando uma edilidade anuncia obras de grande porte a serem levadas a cabo pela respectiva edilidade (e havendo contractos assinados e tudo) tal significa que só o edil que anunciou a obra pode concretizá-la? Se se der o caso de haver eleições e vencer outro candidato este não pode levar o projecto adiante?
É que tenho ouvido conversas que quase fazem crer que nem vale a pena eleições. Tipo, "está no papo." Como se uma venda negra tivesse sido posta nos olhos de todos, a partir do momento em que se anunciaram As Obras, e tudo o mais se tivesse tornado insignificante.

Sondagem fechada/Sondagem aberta

Fechou a sondagem sobre hábitos de leitura. Dezoito votantes, dos quais oito admitem só ler no máximo cinco livros num ano (agora fiquei curiosa por saber qual percentagem desses 44% lê um e qual lê cinco...), quatro que têm uma média de um livro por mês e seis que garantem ler mais de vinte livros num ano (e mais uma vez a curiosidade de saber quantos são esses mais de vinte... vinte e um ou cento e tal?).
Obrigada por votarem.
Por razões pessoais e profissionais gostaria que houvesse uma sondagem a sério sobre isso em Cabo Verde. Porquê que as universidades e os meios de comunicação social não encomendam sondagens e inquéritos aqui em Cabo Verde?

Vai abrir em instantes uma nova votação. Desta vez será sobre...

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Mil Palavras

Foto de Edith Borges

Ligações

Este post foi escrito antes de eu ver o Tropa de Elite. No filme brasileiro os maus da fita não são os traficantes (que, segundo o discurso do filme, têm a desculpa de terem nascido pobres e sem opções na vida), nem os policias corruptos (que, segundo o discurso do filme, se for honesto sai sempre f**d#$%do) e muito menos os policias da BOPE (que, pelo tom do filme, são uns heróis que têm mesmo é que matar os traficantes). O discurso do filme aponta como "maus da fita" justamente os betinhos da classe média, os viciados que alimentam o tráfico e são os únicos que não têm desculpa para fazer o que fazem.
Independentemente de concordar com o quinhão de culpa da classe média consumidora, não gostei do tom heróico dado ao Batalhão de Operações Policiais Especiais. O filme ao mesmo tempo que nos mostra os horrores cometidos por estes policias oferece - intencionalmente ou não - uma visão romântica do batalhão e parece concordar com os seus métodos.
Referi-me a Tropa de Elite no mesmo post em que me referi a Cães Danados, que tinha (re)visto na mesma altura. Os dois filmes terminam da mesma maneira (ATENÇÃO, SPOILER: quem não viu os dois filmes que não leia, se não quiser saber do fim antes de visioná-los): um tiro que não chegamos a ver se encontra o seu alvo ou não (o chamado final em aberto).
Por falar em Cães Danados, também este filme tem os seus pecados. Ou muito me engano ou percebi lá um certo subtexto racista. A dúvida é se terá sido uma opção artistica de Tarantino ou reflexos das suas convicções (hope not!).
Ou seja, temos dois filmes que são inegavelmente bons mas um resvala para um certo fascismo e outra para o racismo?

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

O Mundo é Estranho

Na Finlândia (um país onde nunca se pensaria que algo assim pudesse ocorrer, não fosse o mundo...estranho) um jovêm matou a tiro oito colegas de escola e depois se suicidou. Detalhe perturbador: antes de fazê-lo gravou um video a anunciar o que ia fazer e youtubou-o, isto é, lançou-o no YouTube. Claro que o video já anda a correr mundo. Eu recuso-me a vê-lo.

No Brasil, duas estranhezas: uma mulher deu à luz mas garantiu que não sabia que estava grávida (tá di sacanagem!). Essa é, seguramente das coisas mais estranhas que acontecem no mundo. Ainda se fosse há 50 anos atrás... A outra coisa estranha, e que ilustra bem como a realidade supera a ficção: um angolano "mora" há 14 dias no aeroporto do Rio de Janeiro! Quem viu Terminal de Aeroporto do Spielberg?

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Do Cinema

Reservoir Dogs (Cães Danados) - de Quentin Tarantino, EUA, 1992
Este é daqueles filmes que nos fazem perceber o valor de um bom argumentista. Estes dias tenho-o visto e revisto. Ou melhor, tenho-o ouvido. Banindo as legendas e deleitando-me com os detalhes dos diálogos tarantinescos. A banda sonora dos 70's também vicia (poucos escolhem tão bem a banda sonora dos seus filmes como Tarantino). E o Mr. Blonde (Michael Madsen) nunca mais foi tão bom .


Tropa de Elite - de José Padilha, Brasil, 2007
Cidade de Deus mostrava com crueza o mundo dos traficantes brasileiros. Tropa de Elite mostra com crueza o mundo dos policias que vão atrás dos traficantes. Mas as comparações ficam por aí.
Ainda só o vi duas vezes, a primeira prestando mais atenção na história, a segunda nos aspectos técnicos. Gostei da contenção do realizador mesmo nas cenas mais explosivas. Gostei de Wagner Moura (Capt. Nascimento) e de André Ramiro (André Matias).
E, mesmo antes de ler este texto, dei por mim a reflectir que se continuarmos por este caminho, um dia teremos BOPEs (batalhão de operações policiais especiais) a subir as nossas favelas.

Casa de Lava - de Pedro Costa, Portugal, 1994
Vi este filme há anos na RTP2. Na altura não sabia quem era Nhô Raul Andrade (que é um dos protagonistas do filme), nem reparei em Tcheka a acompanhar o pai e os irmãos nas sequências musicais.
O cenário esmagador que é o vulcão fez-me admitir mais uma vez que ir ao Fogo sem ter passado por Chã das Caldeiras é algo que tenho que corrigir em breve.
Actualmente está em voga a re-edição de filmes, com melhoramentos a nivel técnico. Espero que aproveitem para melhorar a sonoplastia, a iluminação e a montagem deste filme que tem um enredo interessante.



Sondagem

A sondagem da semana passada, cuja questão era "O que pensa da influência de música estrangeira nos ritimos cabo-verdianos?" encerrou com um total de 17 votos. 64% dos participantes votaram a opção "É aceitável desde que se continue a preservar o tradicional puro"; 11% considera que a "A música carregada de influências exteriores deixa de ser música cabo-verdiana", outros 11% pensa que " Acontece o mesmo em todo o lado e é algo de positivo". A restante percentagem divide-se em partes iguais entre as duas outras opções.
Já está aí ao lado uma nova sondagem (sejam honestos :) ). A titulo de curiosidade, digo-vos que li há tempos que o Presidente Bush lê cerca de 87 livros por ano. Impossível! Então ou ele deve sofrer de algum tipo perda de memória ou os livros que tem lido na vida não são grande coisa. Não é suposto os livros tornarem-nos mais espertos?
Obrigada por participarem!

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Greve!

Os argumentistas de cinema e televisão de Hollywood entraram em greve hoje, depois de as negociações de última hora terem falhado.
Há já algum tempo que os argumentistas vinham reclamando da sua situação no seio da indústria, considerando-se mal pagos e subvalorizados. Nem a homenagem da última cerimónia dos Oscars (que deu especial enfoque ao trabalho dos argumentistas) conseguiu apaziguar o mal estar que há muito se fazia sentir.
A greve teve início depois de dez horas de negociações entre o Writers Guild of America (WGA) e Alliance of Motion Picture and Television Producers (AMPTP), que representa os estúdios.

sexta-feira, 2 de novembro de 2007

Urbanidades

Bianda. Sábado passado fui ver a exposição do César. Eu sabia que a abertura ia ser especial, com leitura de poemas e tudo, mas não foi suficiente para vencer o meu hábito de fugir às aberturas ( a única excepção é a abertura da Feira do Livro). Gosto mais de ir ver as obras expostas quando elas estão sós. Eu e elas e o silêncio.
Gostei das fotografias do César. O estranho (ou talvez não, que sei eu?) é que gostei mais delas por algo que não aparecia nelas. É que em cada uma delas eu "via" mais o fotógrafo, o César, do que aquela gente ali retratada. Via o César de máquina em punho percorrendo aquelas praias debaixo do sol abrasador, procurando a lugar certo, o objecto certo, o momento certo para disparar. Via-o a suar um pouco, com areia nos pés, vontade de pousar a máquina e ir dar um mergulho. Via-o a disparar vezes seguida em direcção a um grupo de pessoas enquanto imaginava histórias para cada uma delas.
As fotografias do César devem contar algumas histórias. A que eu vi/imaginei foi a história do César ao tirar aquelas fotos.
Sniffers.No outro dia li uma matéria interessante no Jornal de Cabo Verde, sobre toxicodependentes. Tinha estatísticas do INE e tudo. E tinha aquele retracto habitual do consumidor: "zés ninguem", lavadores de carro, pescadores... por aí.
O que ficou de fora, mais uma vez, é aquela tribo urbana, malta queque, betinhos, copu leti ou chávena de chá (whatever)... aquela tribo dos barzinhos da moda, que anda a meter pelo nariz coisa mais sólida do que cheiros. Alguns desses filhinhos de papai e wannabe copus andam na vida loca reservando os fins de semana para meetings de cheiradelas colectivas. A coisa já está num tal ponto que não conseguem divertir-se na noite sem o empurrão do pózinho mágico, sendo que alguns chegam ao ponto de ficar com as vias respiratórias entupidas.
Os dealers é que devem andar a esfregar as mãos de contente com esta clientela vip que tem dinheiro suficiente (ou têm os papás) para consumir discretamente. Com empregos respeitáveis, vestindo roupas de marca e cheirando na privacidade dos seus T3, quem vai incluí-los em alguma lista de toxicodepentes?
Lonji. Amanhã Tcheka vai estar no Auditório Nacional a apresentar o seu novo trabalho. Como sempre, o auditório deverá encher para ouvi-lo.
Estou curiosa por ouvir ao vivo as músicas de Lonji, de que cada vez gosto mais. Penso que a contenção (e não tristeza) com que ele interpreta alguma das músicas ficou-lhe bem. As "explosões" estão nas músicas onde têm que estar e por certo as haverá no show de amanhã.